Eu sempre tive muita vontade de amamentar. Adotei a “amamentação livre demanda” e oferecia o seio no momento que ela queria.
Desde o momento do nascimento, a Ayla começou a mamar e o aprendizado tanto meu como dela começou.
A amamentação era um momento só nosso. Pude ver que é muito mais do que somente oferecer o leite. É vínculo, amor, olho no olho. Saber que eu era a fonte de todo alimento da minha filha era muito empoderador.
Minha maior dificuldade foi a cândida no seio. Sentia uma dor bem ardente, que durou alguns meses. Foi uma situação bastante inesperada e nova.
Outra dificuldade que enfrentei foi ter que ficar longe dela devido ao meu trabalho. Eu tirava o leite mas ela não tomava, então eu precisava sair dos partos e voltar para casa amamentar ou alguém levá-la até onde eu estava. Muitas vezes levava ela comigo para os partos.
Com a informação, aprendi muitas formas de aliviar as dores e tratar a cândida Tomava sol no bico do seio, andava de topless pela casa o dia inteiro… pingava leite por toda parte, as formigas vinham, era uma loucura!
Foi uma prova de fogo! Uma superação que me levou aos resultados de amamentar minha cria até os 2 anos e reconhecer minha a força para persistir. Todo processo foi muito importante para o vínculo entre eu e a Ayla e para ter a oportunidade sentir o amor profundo que, sem dúvida, é para a vida toda.
Recomendo para todas as mulheres amamentarem suas crias e mesmo com as dificuldades, buscarem ajuda, buscarem informação, bancos de leite e outras soluções para amamentar. Por experiência própria, posso dizer que vale muito a pena esse lindo processo de vinculação amorosa entre a mãe e o bebê.
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